ANÁLISE do setor de cimento
{text:list-item} O cimento começou a ser produzido em escala industrial no Brasil a partir de 1926. Durante a década de 70, a produção apresentou um elevado crescimento, elevando-se do patamar de 9,8 milhões de toneladas ao ano para 27,2 milhões de toneladas no inicio dos anos 80.
Os anos 80 marcam um período de recessão da economia e instabilidade política, que se refletiu em uma queda de consumo geral. Ao longo dos anos 90, ocorreu uma retomada do consumo e, uma conseqüente, elevação da produção de cimento. A partir de 2000, a produção sofreu uma redução decorrente, sobretudo, das crises internacionais e da recessão interna.
No entanto, em 2004 o consumo de cimento se estabilizou, iniciando-se uma retomada do crescimento da produção. Em 2006, a produção de cimento superou o patamar de 40 milhões de toneladas, atingindo o número de 41874 mil toneladas, incentivadas pelo aquecimento da construção civil. Atualmente, operam no Brasil 57 fábricas pertencentes a 10 grupos industriais nacionais e internacionais. A capacidade instalada é da ordem de 63 milhões de toneladas ao ano, estando o parque industrial plenamente apto a atender a demanda interna. A produção brasileira de cimento alcançou o patamar recorde de 41,9 milhões de toneladas em 2006, com aumento de 8% sobre o ano anterior, superando, pela primeira vez, o nível obtido em 1999.
O bom desempenho alcançado pelo setor da construção, aliado a uma forte expansão da renda, refletida em uma da massa salarial real de 6,7% maior, possibilitou um crescimento no consumo aparente de cimento próximo a 9%, elevando o consumo per capita para 219 kg/hab.
A tecnologia na produção de cimento é amplamente difundida no planeta, apresentando uma evolução bastante lenta, com pouca evolução nas últimas duas décadas. Os fornecedores de máquinas e equipamentos operam em nível mundial, não mantendo contrato de exclusividade com as cimenteiras.
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